Essa é minha foto. Acredito que tal informação não mudará a vida de ninguém, entretanto eu preciso postar essa foto para poder adicioná-la ao meu profile!

O photoshop não é uma maravilha? =) Hmm se bem que agora que estou observando a foto acho q dá para melhorá-la...Bah, deixa pra lá, isso não paga o meu salário mesmo!

Hehe! depois de 4 anos (4 anos, 2 meses e 27 dias, aliás), volto a escrever nesse blog. O motivo pelo qual parei esse blog não são muito claros nem para mim; Tenho alguns momentos de profunda introspecção, nos quais eu não me sinto à vontade para mostrar minhas idéias para os outros. Talvez existam outros motivos para que eu parasse de postar, mas esses são suficientes, não?

Bom, agora tenho 24 anos. Não adianta disfarça- los, sinto cada um desses anos em meu corpo. O que eu fiz (ou não) nesse tempo de existência marca ele, como as batidas do coração revelam ao médico a condição de seu paciente. Embora não seja um médico, sei que mesmo que eu não queira sentir as palpitações dele ou auscutá-lo para saber seu estado, ele continuará a bater, seguindo seu ritmo até o fim de sua bateria.

Não que eu me arrependa do que eu fiz; Estou apenas reforçando o fato de que o "eu" presente não é nada mais do que uma continuação do "eu" passado; Qual a minha responsabilidade como presente senão a de uma ponte de transição entre o que eu fui e o que serei? É por isso que estou fazendo essa jornada ao passado, essa busca pelo que foi e aconteceu; Talvez por aqui eu encontre a questão que procurei na vida toda. E espero que a resposta não seja "Trinta e três"!

O que é poesia?
Agora, em meus pensamentos, veio-me à mente o meu professor de literatura do cursinho Objetivo. Ele foi um excelente tutor. o do Etapa tb, foi com ele q conheci Fernando Pessoa. Mas o caro FT me mostrou algo q acho q sozinho não perceberia...

Teve uma época em q estava a escrever poemas. Achava-os interessante (acho q foram algumas das minhas primeiras postagens...), e recebia uma boa resposta para amigos q liam minhas poesias. Mas aí resolvi mostrar ao meu professor. Ele leu, levantou a sobrancelha, entortou a boca, pensou um pouco e me devolveu as folhas. "é, essa é interessante, mas o resto é muito pessoal, sem poesia nisso.". eu olhei para ele e pensei: "Ué , o que diacho é poesia, se isso não é???". Ele deu um sorriso e falou q poesia é mais do que colocar palavras num papel. aí ele foi almoçar e me deixou a pensar no que era poesia.

Aliás, hoje me ocorreu algo muito estranho. Encontrei no shopping uma garota conhecida de um amigo meu. Eu olhei para ela e levantei minha sobrancelha (aquele sinal do tipo conheço vc de algum lugar...), buscando sua figura familiar na minha memória.... enquanto eu revirava minha mente, ela levantou sorrindo e foi até o vidro, querendo conversar. Nisso minha mente procurava furiosamente seu nome, mas não encontrava nada. Então, conversamos sobre o trabalho dela, o shopping, a Xuxa (era o parque da Xuxa =)... Porém nada me trouxe o nome dela à minha boca. Então nos despedimos, e até agora não sei se a conheço mesmo! Sinistro isso, pq qdo paramos de conversar e eu tentava achar a minha irmã, percebi um olhar meio de dúvida... Será que ela também não se lembra de mim?! Mas que coisa! EU não posso lembrar o nome dela, mas ELA deveria lembrar o meu nome! Brincadeira, não sou assim não! hehe!

Mas que foi estranho, foi.

à tempo: O importante é o fluxo das coisas. O tempo? coisa abstrata. Apenas siga o raciocínio e conclua a idéia. Assim como comento sobre o Mar Português de Fernando Pessoa, posto anteriormente:

Esse poema, que é uma releitura de Os Lusíadas, de Camões, mostra de uma forma muito bonita a viagem do descobrimento. Nesse trecho da obra, em especial, mostra a tristeza e a dor enfrentada pelos familiares (quando do teu sal/são lágrimas de Portugal!). Logo em seguida, faz uma pergunta, a qual ele mesmo responde indicando que o sofrimento das navegações faziam parte do desbravamento de um mundo desconhecido.
Na última estrofe, a parte mais lírica (e a que eu mais gosto!): Deus que, mesmo deixando obstáculos pelo mar, deixou nele o reflexo do divino, do etéreo, do que é mais assombroso aos homens: o reflexo do céu.

Mar Português
Parte X de Mensagem

ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

- Fernando Pessoa

Alguém disse isso:

"Hora de dormir, hora de dormir.
Hora de acordar, hora de acordar.

Hora de trabalhar, pernas pro ar!
Porquê ninguém é de ferro."

Isso foi algo que escrevi (o artigo anterior) há algum tempo atrás. Não reescrevi nenhuma parte, mas parece que eu queria escrever ma poesia com isso. Quem sabe eu escreva algo. O título do arquivo é Liberdade. Não vou comentar sobre o que eu escrevi, pois acho q está bem claro o q eu quis dizer.... fin.

Temo não saber o que fazer da minha vida. O que devo escolher, dentre tantas opções, para seguir a minha vida? Existem tantas coisas que aprendemos a cada dia que passa. Se você pensar bem, será que você sabe por que você faz isso? Porque fazer faculdade? Porque sermos polidos, educados? Porque devemos trabalhar no que parece respeitoso, com diploma na parede e uma moldura de mestre? A resposta: porque é o que eles nos ensinam. Nos ensinam como nos vestir, como agir. Como falar, e até como proceder. Mas tem algo que eles não podem capturar de nós. E isso é o nosso pensar. Algo meio selvagem, solitário, mas acima de tudo, livre. Podemos ter os nossos ossos quebrados, nossa carne mastigada, nosso sangue derramado. Mas quem pode destruir nossa mente? Ninguém. Isso mesmo. Ninguém. Por isso, levante a cara roxa, cuspa o sangue que está na boca, e aja como se isso não te abalasse. Porque isso só mexe com seu físico, seu corpo. Sua alma é o que mais importa. E nada pode alcança-la. Nada que eles possam usar pode lhe acertar. E é por isso que nós, jovens, sempre seremos livres. Voamos e voaremos para onde nós quisermos. Porque para a alma, não existe limite. Nunca.

Vixe, mas ultimamente está fazendo muito frio. O pior é estar um solzão mas ter aquele vento frio batendo em nossa cara! Bom, comecei a aprender a mexer naqueles pauzinhos, que tem gente que chama de devil stick, outros de flower stick, outros de malabari (esse foi autoria de meu irmão e q eu acho q é outra coisa...), mas o que importa é que é difícil! Pensei que era fácil, mas parece que vou ter muitos machucados (até minha gata levou uma na cabeça =)...

Estou me sentindo mais feliz! Acho que até vou escrever algo hoje... Quem sabe? =) Embora a facu esteja me cansando, acho que realmente vou evoluir muito ali, tanto como homem, pessoa, profissional e todos aquelas outras facetas que todos nós temos. Ufa!

O futuro é tão incerto... As aulas de anatomia me fizeram ficar um pouco mais pé no chão, talvez pelo fato dos corpos que ali estão já andaram, pensaram e se movimentaram como nós um dia... E de pensar que quando morrer, vou ser igual à eles... me faz acreditar um pouco mais naquele Senhor lá de cima... E me faz levantar-me novamente e tentar viver... enquanto posso tentar. =)

Hoje fez um Sol bem gostoso aqui em Interlagos. Passei o dia estudando, mas saí pra tomar um solzinho porque dentro de casa é muito frio. Tão frio que ando de calças de blusa dentro de casa! Ainda não descobri o porquê, mas acho que é porque minha casa fica encima de um morro, recebendo vento de todos os lados...

Quando saí, estava tão quente (mesmo com todo aquele vento) que resolvi puxar um tapetinho que estava por ali, me ajeitar no chão e tomar um pouco de sol... Tentei ficar naquela posição de lótus (pernas cruzadas), mas minha coluna começou a doer e não estava confortável... Estiquei outro tapete e deitei e fiquei que nem lagartixa sobre o sol! AaAaaHhhHHh!!! Muito bom! =)

Aliás, O Diário de Anne Frank é interessante. O final o deixa pensando... Caso alguém tenha ficado curioso.

Então... faz tanto tempo que não escrevo, que até estou enferrujado... Espero não escrever tão mal quanto temo estar. Mas este é um blog, então acho que faz mais sentido falar sobre o que acontece em vez de ficar apenas choramingando... Então lá vai.

Hoje eu acordei meio gripado e bem cansado... então não fui pra faculdade. Embora tenha ficado com um peso na consciência (segunda semana de aula DE VERDADE!) mas foi bom ficar em casa, dormir à tarde, tomar uma sopa (uma japonesa com pasta de soja)... Pra ser sincero nem fiquei com tanta culpa na consciência assim!