19 de jul. de 2003

O que é poesia?
Agora, em meus pensamentos, veio-me à mente o meu professor de literatura do cursinho Objetivo. Ele foi um excelente tutor. o do Etapa tb, foi com ele q conheci Fernando Pessoa. Mas o caro FT me mostrou algo q acho q sozinho não perceberia...

Teve uma época em q estava a escrever poemas. Achava-os interessante (acho q foram algumas das minhas primeiras postagens...), e recebia uma boa resposta para amigos q liam minhas poesias. Mas aí resolvi mostrar ao meu professor. Ele leu, levantou a sobrancelha, entortou a boca, pensou um pouco e me devolveu as folhas. "é, essa é interessante, mas o resto é muito pessoal, sem poesia nisso.". eu olhei para ele e pensei: "Ué , o que diacho é poesia, se isso não é???". Ele deu um sorriso e falou q poesia é mais do que colocar palavras num papel. aí ele foi almoçar e me deixou a pensar no que era poesia.

12 de jul. de 2003

Aliás, hoje me ocorreu algo muito estranho. Encontrei no shopping uma garota conhecida de um amigo meu. Eu olhei para ela e levantei minha sobrancelha (aquele sinal do tipo conheço vc de algum lugar...), buscando sua figura familiar na minha memória.... enquanto eu revirava minha mente, ela levantou sorrindo e foi até o vidro, querendo conversar. Nisso minha mente procurava furiosamente seu nome, mas não encontrava nada. Então, conversamos sobre o trabalho dela, o shopping, a Xuxa (era o parque da Xuxa =)... Porém nada me trouxe o nome dela à minha boca. Então nos despedimos, e até agora não sei se a conheço mesmo! Sinistro isso, pq qdo paramos de conversar e eu tentava achar a minha irmã, percebi um olhar meio de dúvida... Será que ela também não se lembra de mim?! Mas que coisa! EU não posso lembrar o nome dela, mas ELA deveria lembrar o meu nome! Brincadeira, não sou assim não! hehe!

Mas que foi estranho, foi.
à tempo: O importante é o fluxo das coisas. O tempo? coisa abstrata. Apenas siga o raciocínio e conclua a idéia. Assim como comento sobre o Mar Português de Fernando Pessoa, posto anteriormente:

Esse poema, que é uma releitura de Os Lusíadas, de Camões, mostra de uma forma muito bonita a viagem do descobrimento. Nesse trecho da obra, em especial, mostra a tristeza e a dor enfrentada pelos familiares (quando do teu sal/são lágrimas de Portugal!). Logo em seguida, faz uma pergunta, a qual ele mesmo responde indicando que o sofrimento das navegações faziam parte do desbravamento de um mundo desconhecido.
Na última estrofe, a parte mais lírica (e a que eu mais gosto!): Deus que, mesmo deixando obstáculos pelo mar, deixou nele o reflexo do divino, do etéreo, do que é mais assombroso aos homens: o reflexo do céu.