28 de mai. de 2003

Mar Português
Parte X de Mensagem

ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

- Fernando Pessoa

4 de mai. de 2003

Alguém disse isso:

"Hora de dormir, hora de dormir.
Hora de acordar, hora de acordar.

Hora de trabalhar, pernas pro ar!
Porquê ninguém é de ferro."
Isso foi algo que escrevi (o artigo anterior) há algum tempo atrás. Não reescrevi nenhuma parte, mas parece que eu queria escrever ma poesia com isso. Quem sabe eu escreva algo. O título do arquivo é Liberdade. Não vou comentar sobre o que eu escrevi, pois acho q está bem claro o q eu quis dizer.... fin.
Temo não saber o que fazer da minha vida. O que devo escolher, dentre tantas opções, para seguir a minha vida? Existem tantas coisas que aprendemos a cada dia que passa. Se você pensar bem, será que você sabe por que você faz isso? Porque fazer faculdade? Porque sermos polidos, educados? Porque devemos trabalhar no que parece respeitoso, com diploma na parede e uma moldura de mestre? A resposta: porque é o que eles nos ensinam. Nos ensinam como nos vestir, como agir. Como falar, e até como proceder. Mas tem algo que eles não podem capturar de nós. E isso é o nosso pensar. Algo meio selvagem, solitário, mas acima de tudo, livre. Podemos ter os nossos ossos quebrados, nossa carne mastigada, nosso sangue derramado. Mas quem pode destruir nossa mente? Ninguém. Isso mesmo. Ninguém. Por isso, levante a cara roxa, cuspa o sangue que está na boca, e aja como se isso não te abalasse. Porque isso só mexe com seu físico, seu corpo. Sua alma é o que mais importa. E nada pode alcança-la. Nada que eles possam usar pode lhe acertar. E é por isso que nós, jovens, sempre seremos livres. Voamos e voaremos para onde nós quisermos. Porque para a alma, não existe limite. Nunca.
Vixe, mas ultimamente está fazendo muito frio. O pior é estar um solzão mas ter aquele vento frio batendo em nossa cara! Bom, comecei a aprender a mexer naqueles pauzinhos, que tem gente que chama de devil stick, outros de flower stick, outros de malabari (esse foi autoria de meu irmão e q eu acho q é outra coisa...), mas o que importa é que é difícil! Pensei que era fácil, mas parece que vou ter muitos machucados (até minha gata levou uma na cabeça =)...