Isto - Fernando Pessoa
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre esta cousa ainda.
Essa cousa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está em pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
30 de jun. de 2002
23 de jun. de 2002
Olá.. Faz um tempo que não escrevo, mas não tenho tido muita vontade! =)
Esse é de Fernando Pessoa:"(Não, eu não explico poesias")
FRESTA
Em meus momentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quando a vida dá ou tem,
Se, um instante, erguende a fronte
De onde em mim sou soterrado,
Vejo o longíquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado,
Revivo, existo, conheço;
E, inda que seja ilusão
o exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço;
Entrego-lhe o coração.
Esse é de Fernando Pessoa:"(Não, eu não explico poesias")
FRESTA
Em meus momentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quando a vida dá ou tem,
Se, um instante, erguende a fronte
De onde em mim sou soterrado,
Vejo o longíquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado,
Revivo, existo, conheço;
E, inda que seja ilusão
o exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço;
Entrego-lhe o coração.
12 de jun. de 2002
Hoje foi u dia tranqüilo. Mas daqui a dois dias irei ao Show do Objetivo, o Objetivo InConcert. Espero que seja legal... Faz um tempo que não vou em shows, e logo esse será do Capital Inicial... Não que eu não goste, mas traz lembranças, assim como hoje Dia dos Namorados... Parabéns aos apaixonados.
8 de jun. de 2002
5 de jun. de 2002
- Só para você, meu ego -
Triste que você é, meu amigo
Não tem ninguém com você
Vive demonstrando felicidade
Mesmo quando a dor é permitida.
Se o sorriso deforma o rosto,
Seu semblante já está desfigurado
Aleijado e tombado, caído
Desfalecido em alguma viela.
Mas, mesmo sabendo da sua dor,
Não posso ajudá-lo.
Minhas mãos não te tocam,
minhas palavras não te acalmam.
Você é mais forte do que eu.
Faz o que quer sem mim!
Só espero por um dia,
Um dia em que você possa parar.
Olhando no meu rosto,
Possa ouvir a verdade,
E chorar em meus ombros...
Triste que você é, meu amigo
Não tem ninguém com você
Vive demonstrando felicidade
Mesmo quando a dor é permitida.
Se o sorriso deforma o rosto,
Seu semblante já está desfigurado
Aleijado e tombado, caído
Desfalecido em alguma viela.
Mas, mesmo sabendo da sua dor,
Não posso ajudá-lo.
Minhas mãos não te tocam,
minhas palavras não te acalmam.
Você é mais forte do que eu.
Faz o que quer sem mim!
Só espero por um dia,
Um dia em que você possa parar.
Olhando no meu rosto,
Possa ouvir a verdade,
E chorar em meus ombros...
4 de jun. de 2002
Soneto dedicado
" A cidade está tão movimentada
não traz sossego a alma encarcerada.
Como estão os nossos poetas? Quietos.
Aonde foram todas as flores? Mortas.
O mistério, a dor, o medo e o nada
Diante dos seres humanos a incógnita.
Avanços tecnológicos? Silêncio.
De onde viemos, aonde vamos? Perguntas.
Pois fiquem longe, loucos de plantão!
Tenho comigo um anjo a me proteger.
Uma luz intensa, sem artifícios.
Sejamos felizes, dê-me sua mão.
Não se vá embora, não desejo entristecer
Ao deixar-me agora, num frio edifício."
" A cidade está tão movimentada
não traz sossego a alma encarcerada.
Como estão os nossos poetas? Quietos.
Aonde foram todas as flores? Mortas.
O mistério, a dor, o medo e o nada
Diante dos seres humanos a incógnita.
Avanços tecnológicos? Silêncio.
De onde viemos, aonde vamos? Perguntas.
Pois fiquem longe, loucos de plantão!
Tenho comigo um anjo a me proteger.
Uma luz intensa, sem artifícios.
Sejamos felizes, dê-me sua mão.
Não se vá embora, não desejo entristecer
Ao deixar-me agora, num frio edifício."
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